quarta-feira, 18 de março de 2009

VOLTANDO

VOLTANDO:

Volto, com imenso prazer, semanalmente ocupar este espaço. Para passar a vocês a minha opinião – mesmo a distância – daquilo que é notícia no automobilismo mundial, em especial, na F1, categoria principal e mais badalada do planeta.
Venho de um recesso (“férias”) de dois meses, onde o assunto predominante foi à crise mundial que afetou, abalou, preocupou a principal categoria do automobilismo mundial.
Agora, com a proximidade da abertura da temporada, novos assuntos surgem e retomo o meu lugar.

SURPRESA:

A grande surpresa deste início de 2009, é Rubens Barrichello. O brasileiro parecia definitivamente fora da categoria, aposentado, sem chances após o fim da Honda. Mas, quis o destino que nenhum empresário e/ou montadora se interessasse pelo espólio da Honda e, no final, quase no “apagar das luzes” foi adquirido por um grupo de remanescentes da própria equipe, liderados por Ross Brawn, engenheiro, que trabalhou sete anos com Barrichello (seis na Ferrari e um na própria Honda). Entre as opções do mercado e o fato da BRAWN GP ser novíssima, cabia ao seu “novo” proprietário investir em alguém experiente. Nada melhor do que confiar no seu velho amigo de todas as horas. Brawn recorreu, portanto, aos serviços de Barrichello. Escolheu o brasileiro pelo próprio momento delicado da equipe não ter realizado qualquer teste até então. Não poderia ele (Brawn) começar um projeto apostando em alguém sem experiência para desenvolver o carro. Mesmo que – com isto – tenha aberto mão de alguns dólares oferecidos pela vaga.

FUTURO:

Ross Brawn trabalhou todo o ano passado no projeto do Honda que virou Brawn. Ao assumir a equipe, levar a ela o seu nome e reputação, não quis apostar em novos nomes e nem vender a vaga. Preferiu investir no futuro. Pensou a equipe como um grande projeto permanente.


TESTES:

Nos primeiros testes realizados pela BRAWN GP, em Barcelona, os resultados chamaram a atenção. Ocupou sempre as primeiras posições e causou mais uma grande surpresa deste início de temporada. Mas, tem aquela história de que – nos testes – os carros andam com alguns segredos, que não podem ser usados no campeonato.

EQUILIBRIO:

Pelo grupo de testes realizados a partir de novembro, pode se afirmar que haverá equilíbrio nas primeiras corridas do ano. Muitas delas andaram bem: BMW, Red Bull, McLaren, Toyotta e Ferrari (esta última um pouco superior as demais). Aguarda-se com expectativa a abertura da temporada no dia 29 de março.

URUGUAIANA, 11 DE MARÇO DE 2009.

Um comentário:

Renon Junior disse...

Majó da Maia, grande enxadrista e especialista no esporte. Que bom ver que gostas do mesmo esporte que eu, o automobilismo, num cenário em que só se fala de futebol. Teu blog tá recomendado lá no meu. www.renonjunior.blogspot.com
Um abraço,