sexta-feira, 20 de março de 2009

PONTO CORRIDO

PONTO CORRIDO:

O antes badernado e inventivo futebol brasileiro rendeu-se ao PONTO CORRIDO em seus principais campeonatos, acabando com o formulismo e regulamentos mirabolantes. Adequou-se aos tempos modernos e a própria legislação esportiva.
Enquanto isto, já em pleno Século XXI, os dirigentes da F1 cometem a blasfêmia de modificar a regra histórica da categoria e o apontamento do campeão será feito pelo número de vitória e não de pontos conquistados. Um retrocesso sem igual na categoria.
A regra somente poderá dar certo por linhas tortas. Ou seja: que os “Deuses” do automobilismo, todos, em conjunto tracem o destino que as vitórias nesta temporada sejam divididas e que cheguemos ao último GP, com mais de um candidato ao título, disputando a vitória final. Será a consagração da fórmula por linhas tortas. Mas, se os “Deuses” não conspirarem a favor de Bernie Ecclestone e sua turma, teremos o início do fim da categoria. Tudo porque, em meio uma grande financeira, ninguém aprovou as medidas. A revolta é geral. De dirigentes até pilotos. Passando, principalmente, pelo torcedor.

PONTO CORRIDO II:

Vejam que nos últimos quatro campeonatos, tivemos a decisão na última prova. No ano passado, na última curva. Valia para apontar o campeão, o ponto corrido. Prova de que a regra estava certa. Pouco importa que – no ano passado – só nele, o campeão tenha tido menos vitórias.
A base do campeonato esdrúxulo criado, limita o interesse das demais posições na corrida. Quem não tiver condições de vencer, vai se arrastar, economizar equipamento e tentar na próxima... Não vejo nenhum lucro ou atrativo para o público nisto. Portanto, sem essa de viva a vitória. Sou do ponto corrido. Quem fizer mais pontos é o legítimo campeão.

SEM PROJEÇÕES:

Não vou aqui divagar e fazer projeções que um piloto possa ser campeão com vinte (20) pontos, oriundo de duas vitórias, bastando que os demais dividam as 15 provas restantes. Quero deixar por definitiva a minha posição sobre o assunto: PONTO CORRIDO. E pronto... Não gostei nem na época do descarte. Quanto mais agora que os pontos nenhum valem mais.

VALORIZAÇÃO:

Se a turma da FIA quer valorizar a vitória, repito o texto da minha última BANDEIRADA: 15/10/7/5/4/3/2/1. Super valorização da vitória. Com pontos...


PELÉ E MARADONA:

Em um programa de TV, na Itália, o brasileiro Felipe Massa (participando ao lado do jogador Kaká) teria afirmado que Ayrton Senna foi o Maradona da F1 e que Michael Schumacher foi o Pelé. Bastou para reacender a velha discussão de que foi o melhor. Bastou para que Felipe Massa tenha ficado na alça de mira dos Sennistas. No primeiro descuido ou insucesso do brasileiro, pronto: avalanche de criticas. Podem ter certeza.

URUGUAIANA, 20 DE MARÇO DE 2009.

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