quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

MEDALHAS









BANDEIRADA – POR VICENTE MAJÓ DA MAIA
Na foto com o Luciano Burti, em Tarumã, 21/11/2008.


MEDALHAS:

Nos últimos três anos, tivemos os campeonatos da F1 decididos na corrida final. Era tudo que a categoria mais precisava. Nos dois últimos anos, o suspense foi até depois da bandeirada final. A fórmula da disputa está aprovada, portanto. Acontece que – agora – o Sr. Bernie Ecclestone quer incutir nas equipes um novo sistema de pontuação, outorgando aos vencedores medalhas, usando critério olímpico. No final do ano teríamos como campeão não o piloto com mais pontos, mas aquele que tiver mais medalhas de ouro. Não disseram para o “capo” da F1, o velho ditado: “Não se mexe em time que está ganhando.”
A “idéia” está sendo recebida com fortes protestos, por parte dos dirigentes, principalmente, as pequenas, que ficariam alijadas de qualquer possibilidade de ostentar uma medalha olímpica. Principalmente, pelo fato de que as vitórias passariam a ser muito valorizadas e, portanto, aumentaria o investimento das grandes equipes.
Recado: Bernie! Esquece isto...

VITÓRIAS:

Se o objetivo é valorizar as vitórias, que seja alterada novamente a pontuação. Dando-se mais pontos para quem vence. Aliás, a regra de diminuir a diferença de pontos entre primeiro e segundo, foi instituída na categoria após o domínio gigantesco de Michael Schumacher, que – pelo sistema antigo – chegava à metade do campeonato como quase campeão. Portanto, existem várias maneiras de se valorizar as vitórias, sem que seja adotado o “quadro de medalhas”.

ALVOROÇO:

Aqui no Brasil, os alvoroçados torcedores do piloto da casa, acharam uma maravilha as medalhas e projetaram: se fosse neste ano (2008), Felipe Massa teria sido o campeão, afinal de contas teria no quadro de medalhas seis ouros, contra cinco de Lewis Hamilton. Tão longo surgiu o comentário, lembrei: o ouro a mais seria o da corrida da Bélgica e repetiria: injusto.

MOTOS:

Schumacher revela a sua paixão por andar próximo ao asfalto, ao se referir que pretende continua pilotando em campeonatos de motociclismo. Quer arrumar confusão na vida. Depois de escapar ileso de 16 temporadas na F1, chegando à casa dos 40 anos, o alemão deveria escolher uma “emoção” com menos risco. Mas, quem sou eu para recomendar...

DÚVIDA:

A Honda está em duvida sobre qual brasileiro vai usar em 2009. Talvez, por força do patrocínio da Petrobras, embora ambas (equipe e patrocinador) neguem que aja obrigatoriedade de uso de um brasileiro como piloto do carro japonês. Lucas di Grassi parece ter sido descartado. Restou a disputa em Rubens Barrichello e Bruno Senna. Acho que pela força do nome dá Senna.

URUGUAIANA, 03 DE DEZEMBRO DE 2008.

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