quinta-feira, 5 de junho de 2008

PSICÓLOGO

PSICÓLOGO:

Não há como ignorar que Felipe Massa está em alta no campeonato. Recuperou-se de um inicio de erros, aproximou-se de seus principais rivais na luta pelo título. Soube administrar bem os equívocos do inicio da temporada, amadureceu e encontra-se preparado psicologicamente para enfrentar a luta pelo seu primeiro título. A recuperação foi elogiável, já que as criticas foram pesadas, após os erros cometidos, principalmente, na Malásia, quando – sozinho – pos fora um segundo lugar mais do que garantido. Recuperou-se na tabela de classificação e, agora, tem tudo para assumir, breve a liderança do campeonato.
Se o leitor deste espaço recordar, mencionei, antes do GP Espanha, que a missão de Massa seria chegar ao fim da prova, marcar pontos, não se preocupar exclusivamente em vencer a corrida. Precisava ele, naquele momento, de afirmação. Pois a partir daquela prova (e do meu texto) as coisas se transformaram para o brasileiro. Talvez, o pior já tenha passado. Agora, é saber administrar a face do campeonato e não se deixar envolver em teorias conspiratórias e outros atos da imprensa que não serve para absolutamente nada.
Preocupando-se com a pilotagem, o brasileiro tem chance sim de conseguir o seu primeiro título.

DONO:

Tem alguns jogadores de futebol que precisam se sentir os donos do time para render o seu potencial. Não sabem dividir espaço com outra(s) estrela(s). Acho que trazendo este exemplo para a F1, podemos identificar o que acontece com Nelson Ângelo, hoje na Renault. Veja-se que ele sempre teve a atenção completa em toda a sua carreira no automobilismo. Teve, muitas vezes, equipe própria, com atenção total de engenheiros e mecânicos. Mostrou resultados. Não podemos esquecer que rivalizou com Lewis Hamilton na G2, lutando até a última prova pelo título. Foi vice. Portanto, não se trata de um piloto sem condições para estar na F1. Porém, parece que está encontrando dificuldades de enfrentar e conviver com o bicampeão Fernando Alonso que tem todas as atenções da equipe. Portanto, parece que Piquet não está conseguindo lidar com outro camisa dez, dentro da equipe. Não está se sentido o dono do pedaço. Daí, não consegue render o seu potencial.

TROCAS:

Muita especulação sobre troca-troca de pilotos em meio à temporada. Passo agir como São Tomé: só vendo para crer. No caso de Piquet, por exemplo, deve ser considerado os patrocínios levados pelo piloto para a Renault. Portanto, não deve ser fácil de desmanchar estes contratos. Desta forma...

MONTREAL:

Outra baixa pista, é esta da Ille de Notre Dame, em Montreal, Canadá, onde teremos – domingo a tarde – mais um etapa do mundial. Quem já pilotou em Playstation, nesta pista, pode verificar que são longas retas seguidas de freadas fortíssimas. Circuito exigente para motores e freios. Nos dois grampos, existe possibilidade de ultrapassagens. Porém, existem trechos perigosos, com um – em especial – que quase vitimou Robert Kubica, ano passado. Bem se vendo que o polonês bateu no quase parado Trulli.

URUGUAIANA, 04 DE JUNHO DE 2008.

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