quarta-feira, 8 de abril de 2009

PEQUENA GRANDE CORRIDA




Eram previstas 56 voltas. Correu-se 31. Porém, ninguém tem nada para reclamar. Foi uma pequena corrida de grandes emoções e expectativas. Pontos pela metade, o fato negativo. Não discuto a hora da corrida, pois aconteceu tanto coisa boa, que não me cabe analisar a ação da natureza. Não tivesse chovido, não teríamos tantas emoções e a corrida teria terminado na hora marcada.
Analiso que a Brawn é uma grata confirmação. Que a Toyotta evoluiu muito. E quem tem o KER estilinga na largada. E mais, as grandes estão completamente perdidas sem o difusor e atrapalhadas na suas entranhas. Ninguém se entende. Erros grosseiros que começam em mentiras para ganhar posições (McLaren, mentiu na Austrália, para Hamilton ganhar a posição de Trulli, não levou) e terminam na absurda escolha dos pneus de Raikkonen, na Malásia. Sem falar na avaliação do treino, no tempo da primeira parte (Q1). Ninguém assume os erros, o que é pior. Numa tendência de que eles possam continuar.
Mudou a F1. Para o bem geral dos amantes. Foram duas etapas. Falta muito ainda a acontecer. É só esperar.

REVIRAVOLTA:

Creio numa reviravolta breve na F1. Não acredito no domínio continuado da Brawn. Porém, entendo que ela se mantenha entre as primeiras, inclusive, obtendo novas vitórias, mas não um massacre. Nem um “fogo-de-malha”. No dia 14 de abril teremos importante decisão sobre o uso do difusor. Caso seja confirmado, já na China as grandes apresentam a sua versão inicial (ou genérica) da “peça”: Renault, McLaren e Ferrari. Quando chegar a fase européia, certamente, as coisas estarão ainda mais equilibradas e muitas equipes (e pilotos) poderão dividir vitórias e pontos importantes.
Talvez, a grande situação de Jenson Button é levar 15 pontos de vantagem em relação a três grandes pretendentes ao título: Massa, Raikkonen e Kubica. Tem vantagem de 14 em relação a Hamilton e 11 pontos em relação a Alonso. Eram cinco pretendentes ao título, que viraram seis com a surpresa da Brawn. A vantagem de Button conquistada agora é significativa e que pode ser muito importante no final do ano.

IMAGINAÇÃO:

Por mais criativo e arrojado que fosse o nosso palpite para o campeonato de 2009, ninguém imaginaria a revolução que proporcionou a Brawn. Todos – sem exceção – apostavam, no inicio da temporada, em: Massa, Hamilton, Alonso, Raikkonen e até no Kubica. Nunca nos pilotos da Brawn. É a transformação da F1. para o bem de todos e felicidade geral dos amantes do automobilismo. É o fim de marasmo.

URUGUAIANA, 07 DE ABRIL DE 2009.

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