segunda-feira, 22 de outubro de 2007

JUSTICEIRO

BANDEIRADA – POR VICENTE MAJÓ DA MAIA

JUSTICEIRO:
À margem dos escândalos da temporada, fazendo o seu trabalho quieto, sem polemica, sem encrenca com seu companheiro de equipe, com grande destaque na segunda metade da temporada e com seis vitórias (maior vencedor de 2007), o finlandês, ruim de mídia, mas muito bom piloto, arrebata – de forma inédita – o título de 2007, na F1. Depois da descoberta da espionagem, a não punição dos pilotos da McLaren, seria injusto, se ostentassem o título de campeões do mundo. Assim, o título fica em ótimas mãos!! Foi feita Justiça, por linhas certas. Dentro da pista, uma grande reação. Conseguiu uma grande proeza. Acreditou sempre!!! Traduz a vitória do esporte contra a politicagem.

HERÓI OU ANTI-HERÓI:
O público, em geral, compartilha com heróis polêmicos. Escolhe quase que sempre, os mais chegados à mídia, a grandes declarações e badalações. São estereotipados!! No caso de Kimi Matias Raikkonen as coisas são bem diferentes! Veja-se que o finlandês nunca esteve envolvido com brigas internas dentro de suas equipes, que viessem a chamar a atenção. Nunca houve com ele qualquer polêmica de relacionamento com seu companheiro de equipe e com seus adversários na F1, nunca deu uma declaração bombástica contra algo que lhe tenha desgostado dentro de suas equipes. E contrariando a maioria, tem atitudes éticas, com seus colegas de profissão (nunca se envolveu em um acidente doloso). Assim, em meio à gigantesca badalação feita em cima da briga interna da McLaren e o acompanhamento quase que diário da vida privado da nova estrela da F1, Lewis Hamilton, vejo o finlandês como um anti-herói para a mídia internacional (anti-herói, não bandido!!). Não sorri. É extremamente tímido. Não briga!! Responde aos jornalistas com frases pequenas. As vezes, com um simples: sim ou não!! Não é um bom relações públicas de si mesmo. O máximo que conseguiu até hoje foi despertar o interesse da imprensa sobre suas noitadas e bebedeiras, na época de férias. Mas, esta postura – contrária aos interesses da grande imprensa internacional – não pode tirar os méritos que ele apresenta dentro das pistas. É, como outros, um grande campeão nas pistas. E mereceu o título de 2007.

TORCIDA:

Na BANDEIRADA da semana passada, mencionei minha torcida pela Justiça. Portanto, estou satisfeito com o resultado do campeonato.

NOVATO:
Pouco vale a especulação sobre os problemas enfrentados por Lewis Hamilton em Interlagos. A história de que apertou ou não o botão do neutro e desativou o setup do carro. Se desperdiçou dois match-point com saque a favor, terá que superar o trauma. Importa que ele foi o estreante mais surpreendente da história da categoria. Certamente, será um campeão num futuro muito breve.

AMARGO:
Não gostei das atitudes de Massa no podium. Primeiro, foi mostrar que “entregou” a vitória, saindo do posto para mostrar a taça ao torcedor. Depois, não participou do “banho” de champagne ao novo campeão. Parecia não reconhecer em seu companheiro de equipe o legitimo campeão de 2007.

PERDEDOR:
Se Raikkonen foi o grande vencedor da F1 em 2007, o grande perdedor foi Ron Denis. Jamais havia perdido como perdeu nesta temporada. Não falo só do título. Falo da ética, da escolha errado do piloto para enfrentar a Ferrari, neste final. Manchou a F1 com o escândalo da espionagem, manchou a F1 quando declarou total apoio ao piloto Lewis Hamilton. Foi responsável direto em fomentar a intriga entre seus dois pilotos. Alimentou a vaidade e o ego. De quebra, pelo que se viu nas duas últimas corridas, prejudicou deliberadamente as possibilidades de Fernando Alonso conquistar o tri. Perdeu sozinho o campeonato. Castigo!!

MELHORES:
BANDEIRADA sempre é o primeiro em apresentar os melhores da temporada. A justificativa vem na próxima, mas a minha listagem tem, pela ordem: Hamilton, Raikkonen, Alonso, Massa, Rosberg, Hiedfeld, Vettel, Kubica, Kovalainen e Sutil.

TARUMÃ:
Lá vou eu!! Agora, é a Stock Car do Brasil.

URUGUAIANA, 22 DE OUTUBRO DE 2007.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

ROTEIRO

BANDEIRADA – POR VICENTE MAJÓ DA MAIA

ROTEIRO:

Repercutiu na última BANDEIRADA, a questão do filme sobre a temporada de 2007, da F1. A grande dúvida do ali debatido, foi em relação a quem efetivamente merece o papel principal do filme. As opiniões foram diversas. Há quem defenda com hulhas e dentes, que o “mocinho” deve ser Lewis Hamilton. Afinal, postura de bom moço, jovem ídolo, que chegou assombrando recordes na categoria. Representa a novidade em detrimento ao grande número de competidores já bem conhecidos do público. Figura como leal a sua equipe. Contra somente o fato do envolvimento no caso de espionagem, fato que também seu adversário e companheiro Fernando Alonso se envolveu. Na defesa de Fernando Alonso, tem aqueles que o vêem como injustiçado dentro da equipe. Segundo estes, a McLaren e a FIA trabalham pelo título do novato Hamilton. Correndo por fora, os defensores de Kimi Raikkonen. Estes, baseiam seus argumentos no fato de que o finlandês, manteve-se a margem dos escândalos da categoria e teria sido a grande vitima da temporada. Por Justiça, que não foi feita pela FIA, mereceria o título.
Obrigatoriamente, o roteiro tem que ter o seu herói. Portanto, a escolha – no nosso caso, no nosso filme - é absolutamente pessoal. Uns usam o coração, outros a razão, mas todos nós temos a nossa preferência, para a parte final e mais importante, que é o título da temporada. Escolho a minha usando critério de Justiça!!

DEPENDÊNCIA:

O único que corre sem depender do resultado dos adversários é Lewis Hamilton. Basta chegar à frente de Alonso e de Raikkonen. No que se refere às chances do espanhol, por pura ironia, precisa da ajuda do próprio adversário Raikkonen (e dos demais é claro). Se Alonso vencer, alguém tem que evitar que Hamilton seja segundo. No que se refere às chances de Raikkonen, a coisa fica bem mais complicada. Precisa de uma dobradinha com Massa, para eliminar Alonso. Mas, precisa que outros (inclusive, Alonso), evitem que o inglês chegue entre os cinco primeiros. Para ser campeão, o finlandês precisa, portanto, da dobrainha da Ferrari (elimina Alonso) e que Hamilton seja sexto. É complicado. Não vi os prognósticos dos matemáticos, mas os percentuais de Hamilton devem ultrapassar os 80% de chances de ser campeão. Caberão para Alonso, 15% e para Raikkonen, 5%.

DEFININDO O DESTINO:

Entre as várias “variações” possíveis, existe uma em especial, na qual Fernando Alonso poderá definir o título em favor de Hamilton. Imaginemos, então: última volta. Raikkonen perto da linha de chegada, liderando, com o escudeiro Massa, em segundo. Hamilton passa, em sexto. Mantidas as posições, na soma total, Raikkonen ganharia o título em número de vitórias (6 x 4). Porém, em terceiro (ou quarto, ou quinto) corre Fernando Alonso. Como está a frente de Hamilton, pode colaborar com o título saindo da pista ou parando no box. Enfim, cedendo a posição para o companheiro de equipe. Assim, Hamilton poderia subir uma posição e – em quinto lugar – garantir o título por um ponto de vantagem sobre Raikkonen. Pergunta: Qual atitude tomaria Fernando Alonso podendo decidir quem será o campeão da temporada? Não dá para descartar a hipótese. Mas, quem quiser opinar, por favor, faça antes do GP (vmmaia@uol.com.br).

ATENÇÕES VOLTADAS:

Todas as atenções estão voltadas para Interlagos e para a definição do campeonato. O melhor dos últimos dez anos, no mínimo. As variações, a possibilidade de surpresas. Dizem que – desta vez – não haverá chuva. Porém, para que a prova fique sensacional, imaginemos a troca de motor de Hamilton, tendo que “pagar” a pena de 10 posições no grid. Sinceramente, se isto acontecer, será realmente uma prova sensacional. Boa prova para todos. Que vencem quem mais merecer.

URUGUAIANA, 17 DE OUTUBRO DE 2007.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

HOLYWOODIANA

BANDEIRADA – POR VICENTE MAJÓ DA MAIA LEIA-BLOG BANDEIRADA:

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HOLYWOODIANA:

A temporada de F1/2007 é definitivamente uma trama de fazer inveja aos maiores roteiros de Holywood. Teve de tudo!! Dentro e fora das pistas. Para não ser mais esquecida. Para ganhar o OSCAR dos últimos vinte anos. A história começa com o novato atrevido, que estréia subindo ao podium. Passa pelo revezamento de vitórias entre os quatro pretendentes ao título. Enquanto esquenta a disputa nas pistas, ferve – fora dela - a história da espionagem, a tentativa de sabotagem, enfim... Especulação de punições, desclassificação de equipe do mundial de construtores, são fatos que incrementam a história. Teve briga interna na McLaren, proteção declarada por um dos pilotos. Quase no fim, o piloto que tinha a mão e meia na taça, se vê em apuros para arrebatar o título e ser o mais jovem e o primeiro negro a vencer na principal categoria do automobilismo mundial. Chegamos à última corrida sem campeão e com três pretendentes. Roteiro que nenhum Steven Spielberger foi capaz de imaginar, na sua brilhante carreira nas telas. Roteiro para virar filme. Urgente!!

MERECIMENTO:

A dramaticidade do final de temporada, na definição do título é merecida por nós os amantes da velocidade. Há muito tempo, vimos campeonatos sendo decididos na metade da temporada. Quantas vezes, vimos corridas com vitórias pré-anunciadas. Favoritismo destacado de uns, enquanto pouco se esperava de vários. Agora, não!!! Depois de dezessete provas, chegamos ao GP Brasil com três pilotos disputando o título. A temporada parece ter sido escrita linha a linha, para nós, que fomos castigados vários anos. Como espectadores, nunca nós desistimos e, portanto, merecemos este final especial, recheado de expectativas.

TRIPLICE:

No inicio do campeonato houve um tríplice empate na liderança (três pilotos tinham 22 pontos, até a prova do Bahrein). Mais tarde, quatro pilotos passaram a dividir três vitórias para cada um (até Turquia). Agora, numa variação matemática pouco provável – mas possível – o campeonato pode terminar com um empate entre os três pretendentes atingindo 108 pontos. Para isto, seria necessário que Raikkonen (100) fosse segundo no Brasil; Alonso (103) teria que ser quarto e Hamilton (107), o sexto. Terminaram a temporada todos com 108 pontos e o título caberia para Raikkonen pelo número de vitórias (tem 5, contra 4 dos demais).

INÚTIL:

A imprensa dita especializada detona Hamilton, pelo resultado do Japão. Atribuem a ele a responsabilidade do erro, a sua inexperiência, por não ter trocado os pneus duas voltas antes. Não vejo muita relevância na pressa de apontar culpado. Vejo, sim, que a McLaren manteve o piloto o máximo possível na pista, por estratégia de pit-stop. Não deu certo. Ponto. Acabou a borracha e deu no que deu. Tivesse dado certo, ninguém falaria nada. E a taça já estaria no armário.

NOVA GUERRA:

A nova guerra da F1 é fora das pistas. Os exércitos não pilotam carros, não se debruçam sobre pranchetas, não examinam pneus, não acompanham detalhes de telemetria. Às vezes, os soldados entendem muito pouco de automobilismo e são dominados por um imenso patriotismo. Fato da guerra feita pela imprensa inglesa, que defende Lewis Hamilton e a imprensa espanhola que defende Fernando Alonso. A nova guerra da F1 tem intriga, falsa boataria, como nunca foi visto na mais importante categoria do automobilismo mundial. Não é guerra religiosa, mas beira o fanatismo.

CONFIRMAÇÕES:

Entre as confirmações da temporada, a mais evidente é Lewis Hamilton, novato, quase campeão, que ninguém apostou no início de temporada, quando se falava somente em três pretendentes (Alonso, Massa e Raikkonen). Mas, as confirmações podem ser ampliadas em menor grau de importância, embora evidentes, para mais alguns pilotos. Entre eles: Sebastian Vettel, duas grandes corridas na Toro Roso; Adrian Sutil, carregando nas costas a Spyker. Podemos acrescentar na lista o recuperado Nico Rosberg. Todos merecem carros melhores para 2008.

URUGUAIANA, 10 DE OUTRUBRO DE 2007.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

O SALVADOR

BANDEIRADA – POR VICENTE MAJÓ DA MAIALEIA-BLOG BANDEIRADA: WWW.BLOGBANDEIRADA.BLOGSPOT.COM
O SALVADOR:

São Pedro salvou novamente a F1. Na segunda corrida do ano com chuva, tivemos a melhor da temporada. Tirando as voltas intermináveis com o inútil safety-car (viu-se mais tarde serem desnecessárias), o GP Japão, abaixo do Monte Fuji, foi eletrizante. Teve de tudo!! Vitória incontestável do novo talento da F1, Lewis Hamilton. Teve erro na escolha de pneus (mais um da Ferrari em 2007). Teve liderança da Toro Roso, com Sebastian Vettel (merece algo melhor). Teve batida inexplicável deste em Mark Weber, estragando a possibilidade de podium para ambos.Teve Spyker marcando seu primeiro ponto, com Adrian Sutil (também, merece algo melhor). Teve a ultrapassagem por fora de Raikkonen sobre Coulthard. Teve o duelo final, insano, de Kubica com vitória de Massa. Teve o fim das esperanças da Ferrari em ganhar, também, o campeonato de pilotos. Teve Alonso no muro e quase sem esperanças de ser tri. Como disse: teve de tudo, no GP Japão.

CONFIRMAÇÃO:

Não foi só o título quase confirmado por Lewis Hamilton que chamou a atenção neste final de semana. O novato inglês mostrou que realmente merece ser o primeiro estreante campeão (na verdade, segundo, se contarmos que Farina ganhou o primeiro campeonato da F1, em 1950). Mostrou maturidade e experiência dos grandes campeões da F1, pilotando com precisão e competência, no dilúvio de Monte Fuji.

DESTAQUES:

Dois novatos, ambos alemães, mostraram que precisam de mais carro: Sebastian Vettel (apesar do erro de bater em Weber) e Adrina Sutil. Este marcou o primeiro ponto da história da Spyker. Deu-se muito bem nas duas últimas corridas, com a evolução do carro. Se derem mais, certamente, mostrará mais...

DUELO:

O duelo da corrida foi nas voltas finais: Massa contra Kubica. Manobras dignas de registro. Porém, só possíveis por força das condições da pista molhada. Caso contrário, nenhum dos dois teria condições de fazer qualquer tentativa, quando mais ultrapassagem. Daí, eu não comparo, por vários aspectos, com aquela famosa disputa de Villeneuve e Arnoux, em Dijon-Prenios, em 1979. Naquela, a pista era seca e foram várias voltas de um verdadeiro duelo.

BOATARIA:

Continua infernal a boataria na F1. Agora, sai a noticia de que Ron Denis e Lewis Hamilton iriam para a novata ProDriver em 2008. Que Alonso seria da Toyotta. Não creio em nada. A McLaren não vai ser extinta, correrá em 2008 com Alonso e Hamilton e será o ano da revanche. A Prodrive terá um novato e o Pedro de La Rosa e os velhinhos não se aposentarão.

CHINA:

A F1 pode terminar domingo. É a vez da China. Outra madrugada... Basta Hamilton chegar na frente de Alonso. Nem falo em Raikkonen este só um milagre. Massa já era. Corre 2008 com a corda no pescoço.

NO AR:


URUGUAIANA, 03 DE OUTUBRO DE 2007.

DESPRESTIGIADO

BANDEIRADA – POR VICENTE MAJÓ DA MAIALEIA-BLOG BANDEIRADA: WWW.BLOGBANDEIRADA.BLOGSPOT.COM

DESPRESTÍGIO:

As últimas notícias sobre a possibilidade de Fernando Alonso ser da Ferrari em 2008, têm um significado tão bombástico para a F1, quanto o desprestigio do brasileiro Felipe Massa, dentro da equipe italiana. Mesmo que seja mentirosa. Veja-se que – mesmo não concretizando a pretensão – a Ferrari demonstra não estar satisfeita com o trabalho do brasileiro. Aliás, preparado por longo tempo para substituir o alemão Michael Schumacher, não conseguiu até agora o seu intuito de ser unanimidade dentro da equipe. Foram três vitórias em 2007 e um provável final de campeonato sem chance de lutar pelo tão esperado título. Se seguir assim até o final do campeonato, terá um destino não esperado, principalmente, pois iniciou a temporada envolta no otimismo. Alguns poderiam justificar que Massa seria o sacrificado, pois Raikkonen foi contratado a peso de ouro pela equipe italiana. A coisa não é tão simples assim. O sacrifício se houver (em minha opinião não haverá), será fruto da não conquista do título pelo piloto brasileiro. Querendo ou não, Massa chegou na equipe, foi preparado para substituir Schumacher e vencer o título. Não tendo dado resposta imediata, a F1 não espera. É vítima do momento vivido pela categoria.

NÃO MUDA:

Apesar do comentário acima, onde externo mais a situação de massa, do que a possibilidade de se concretizar a troca, quero reafirmar: Alonso não vai para Ferrari. Massa, não sai. Porém, terá que ir para o “tudo ou nada” na próxima temporada. Ou emplaca o título tão sonhado pela equipe de Maranello ou assemelha seu destino ao de Rubens Barrichello. Porém, passará 2008, literalmente, com a corda no pescoço.

TUDO OU NADA:

Declaração de Kimi Raikkonen. É óbvio! E bem pensada. Principalmente, pois estará de franco atirador no GP Japão. Poderá partir para o ataque em cima de Alonso e Hamilton, ambos com mais o que perder. É o único caminho do finlandês.
EM CASA:

Em Silverstone, a Mclaren correu em casa. Em Monza, a Ferrari. Agora, chegou à vez da Toyotta, em Monte Fuji. A montadora japonesa bancou toda a reforma no circuito, que – agora – reveza-se com Suzuka, o direito de sediar o GP Japão. A Mclaren não venceu em Silverstone. A Ferrari não venceu em Monza e, certamente, a Toyotta não vencerá em Fuji.

PALPITE:

A corrida da madrugada de domingo é uma incógnita. A pista é nova. Dizem que o traçado é mais para Mclaren, coisa que este ano, pouco se pode dar credito. Mas, será decisiva para as demais restantes para o final do campeonato. Se é apontado o favoritismo da McLaren, é melhor pensar em Ferrari. Mas, o principal é o fato de existir grande possibilidade de três pilotos chegarem ao Brasil (última prova) com chances reais de servem campeões. Assim espero!

Uruguaiana, 26 de setembro de 2007.